Mais de cem mil trabalhadores encontram-se vinculados a muitas empresas de trabalho temporário e outsourcing que prestam serviço a grandes Operadores de Telecomunicações.

A maior parte desses trabalhadores têm salário mínimo, desvalorização pela prestação de um trabalho altamente qualificado, horários desregulados por turnos que não permitem organizar a vida pessoal e familiar, contratos a prazo quando deviam ser efetivos a justificar a ocupação de postos de trabalho permanentes, atividade extremamente desgastante, muita pressão e assédio no trabalho, ausência de contratação coletiva para valorizar as carreiras profissionais e muito mais…

Acresce a perda de poder de compra em anos seguidos devido ao agravamento do custo de vida que continua sem parar e não são os 774 euros líquidos do SMN a partir de 2025 com que os trabalhadores vão conseguir pagar as suas contas mais básicas como a renda de casa, energia, transportes, alimentação entre outras…

A greve terá inicio a 23 de Dezembro e decorrerá até ao dia 5 de Janeiro de 2025.

Fonte. SINTTAV