Os reformados, aposentados e pensionistas têm sido vítimas de uma ofensiva sem precedentes, em particular durante o período de 2011-2015, anos em que o grande capital e a política de direita executada pelo PSD, CDS e o PS sujeitaram o nosso país ao vexame da intervenção estrangeira, sob a batuta do FMI, da Comissão Europeia e do BCE – a troika.
Nestes anos da Troika, os reformados, aposentados e pensionistas foram roubados em mais de 5 mil milhões de euros nas suas reformas, foram ofendidos na sua dignidade e foram espoliados nos seus direitos. Hoje, este ataque não está parado nem foi abandonado, apenas, neste momento, perdeu fulgor, para poder ser retomado mais adiante, depois das eleições para a Assembleia da República, que se realizam no próximo dia 4 de Outubro.
Os golpes desferidos pela política de direita foram enormes e provocaram muito sofrimento.
Todavia, a Coligação PSD/CDS e as troikas não conseguiram fazer tudo aquilo que queriam e era sua vontade.
Ao mesmo tempo que armam que os cofres estão cheios, é apresentado à Comissão Europeia o Programa de Estabilidade, onde se consagra mais um corte de 600 milhões de euros nas reformas e pensões, ignorando-se que as pensões estão congeladas desde 2010 e, se for considerado o IPC (Índice de Preços no Consumir), então estamos a falar num roubo feito nas reformas e pensões, desde 2010, não de mais de 5 mil milhões de euros, mas de aproximadamente de 7 mil milhões de euros. A isto, acrescem as reduções com a aplicação da CES.
O governo da coligação PSD/CDS tem executado uma política com dois pesos e duas medidas. Tira aos pobres para entregar aos ricos e poderosos.
São exemplo disso:
- O pagamento de 8,5 mil milhões de euros pelo serviço da divida;
- 445 Milhões de euros ao Novo Banco pelo perdão fiscal que lhe deu;
- 580 Milhões de euros pela quebra de receita fiscal em IRC às empresas. As pessoas e as famílias pagam 3 vezes mais em IRS do que as empresas pagam em IRC;
- Os milhões de euros pagos por contratos danosos com as PPP e os SWAP;
- As privatizações através das quais entregaram de forma criminosa empresas fundamentais para a economia do país como são a PT, a EDP, a REN, a TAP, os CTT e tantas outras.
Dia 4 de Outubro, porém, podemos mudar isto. Com o nosso voto, não só dizemos BASTA, como dizemos que queremos uma política de esquerda e soberana que sirva o povo e o país.
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28 de Agosto de 2015
Inter-Reformados Algarve